Contradigo-me
Digo o que sinto.
Sinto, mas não digo o que sinto.
Não sinto, minto.
Omito o que sinto.
Eu sinto.
Digo
Desdigo.
Gosto e deixo de gostar.
Digo que não gosto.
Mas quem eu quero enganar?
Amo e deixo de amar.
Deixar de amar?
Impasse...
Querer-te ou afastar-me?
Por mim não passe...
Permaneça...
Mesmo que meu coração não te esqueça.
Deixa assim... Ficar assim...
Não te amo...
Só não sei o que dizer...
Se digo, contradigo-me.
Se sinto, não minto, mas não digo o que sinto.
Eu sinto...
Que meu mundo pára.
Que meu coração acelera.
Meus olhos seguem você.
Meus pensamentos se confundem...
A direção é você.
Sinto...
Mas não digo.
Já disse hoje o que sinto por você?
Um comentário:
E recomeça a confusão caótica de seus versos outra vez.
Uma antítese gostosa essa do Amor. Uma confusão.
E quem disse que amar era diferente?
Kris, saudades de vir aqui.
Juro.
Lembrei de teu cantinho hoje, e vim aqui matar a saudade. Pelo visto, assim como eu, você também anda meio sumido, mas espero de coração que esteja indo tudo muito bem em sua vida, e se se teus versos são verdadeiros, descrevem sua vida pessoal, que diga logo o que sentes. Diga. A boca fala aquilo que o coração sente.
Um beijo doce.
Saudades.
Ótimo fim de semana.
Nunca pare de escrever!
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